Zé-pereira é o conjunto percussivo, o 1º acompanhamento musical dos nossos cortejos carnavalescos em meados do século 19, na cidade do Rio de Janeiro.
Em Iguape, com seus grandes bumbos, caixas, taróis e pratos, empurravam os blocos nas ruas. Continuam a despertar a todos com sua pancadaria, executam os toques tradicionais: requintado, jambo e nego da cartola, os mais lentos, e o zé-pereira o mais ligeiro e conhecido.
Contam que, antigamente, alguns zé-pereiras tinham mais de um bumbo, e tão grandes, que deveriam ser carregados por duas pessoas – o da frente a segurá-lo às costas, como uma mochila, e o de trás que o carregava preso aos ombros pela frente, enquanto o percutia.
Era a época em que empurravam os blocos nas ruas.
Hoje, o dia é o seu domínio com seus grandes bumbos, caixas, taróis e pratos que despertam a todos com sua pancadaria. Continuam a executar os toques tradicionais: requintado, jambo e nego da cartola, os mais lentos, e o Zé Pereira o mais ligeiro e conhecido.
De forma simplificada os Zé Pereiras acompanham hoje ainda os Pereirões e Pereirinhas em São Bento do Sapucaí e Monteiro Lobato (Mantiqueira).
Ocorrência: Iguape, Monteiro Lobato, São Bento do Sapucaí.
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